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Campinas: Lendas urbanas

Olá galerinha, hoje vou contar sobre as lendas urbanas da cidade de Campinas. E quem me contou foi a Ariela, Iara e Teresa, minhas amigas e alunas do quarto ano da Escola do Sítio. Não sei se são reais essas lendas. E você, tem alguma para contar?

BOI FALÔ

Não apenas os moradores do distrito de Barão Geraldo, mas também de outros locais de Campinas, conhecem ou já ouviram falar da famosa lenda do “Boi Falô”. Há quase 15 anos, na véspera da Páscoa, a “Festa do Boi Falô”, reúne moradores e visitantes para celebrar a data, que inclui saborear uma tradicional macarronada e se divertir com atrações culturais.

A lenda do “Boi Falô” data da época da escravatura. Segundo ela, em uma Sexta-feira Santa, o administrador da Fazenda Santa Genebra pediu a um escravo (conhecido como Toninho) para ir até o local onde o gado costumava descansar para pegar um boi para realizar uma tarefa. Ao chegar ao local, o escravo se deparou com o boi deitado no chão e tentou pegar o animal. Para espanto do homem, o boi disse a ele: “hoje não é dia de trabalhar, é dia do Senhor!”. Assustado, o escravo saiu o mais depressa possível dali e, ao encontrar o administrador que lhe perguntou sobre o boi, apenas respondeu: “o boi falô!”



CRUZEIRO DA SAUDADE

Em frente à entrada do Cemitério da Saudade temos o Cruzeiro. Esse marco totalmente de ferro foi instalado em 1910 no lugar do antigo, de madeira, em homenagem a um escravo que se perdeu ao tentar achar o endereço de entrega de uma carta. Ao perguntar a um transeunte sobre o local, este lhe informou e acrescentou que, ao entregar a carta, tomaria como castigo muitas chibatadas. Aterrorizado, o escravo se matou. Porém, tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto.

O FANTASMA SEM ROSTO DO TÚNEL DA VILA INDUSTRIAL



Existe na cidade uma antiga e estreita passagem subterrânea construída em 1918, ela serve de atalho para ligar o bairro Vila Industrial ao centro da cidade. No passado o local era um cemitério construído para enterrar as vítimas da epidemia de febre amarela que devastou a cidade.

No começo dos anos 90 aumentaram drasticamente os relatos de pessoas que avistaram uma figura luminosa com forma humana e sem rosto no interior do escuro túnel. De acordo com os relatos a figura possuía um intenso clarão, o que fez muita gente na época a adquirir um hábito muito estranho, atravessavam o túnel após o anoitecer apenas se estivessem munidos de guarda chuva, isso para se proteger da assombração luminosa que cegava temporariamente as pessoas. Para os mais céticos tudo não passou de alguém tentando assustar as pessoas. De acordo com eles, esse alguém se mascarava e usava uma lanterna mais potente do que o convencional, recebendo o apelido de " O Maníaco da Lanterna".

Outro fato que vale a pena ser mencionado é que muitas casas ao redor do túnel possuem gigantescas rachaduras em suas estruturas, os especialistas atribuem as rachaduras as trepidações provocadas pelo trem que passava antigamente na cidade, porém muitas pessoas acreditam que a causa para as rachaduras sejam bem menos terrenas.






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